domingo, 22 de junho de 2014

Qual o tamanho de Deus


Um garoto perguntou ao pai:

Qual o tamanho de Deus?

Então ao olhar para o céu o pai avistou um avião e perguntou ao filho: Que tamanho tem aquele avião?
O menino disse:

Pequeno, quase não dá para ver.
Então o pai o levou a um aeroporto e ao chegar próximo de um avião perguntou:

E agora, qual o tamanho desse? O menino respondeu: Nossa pai, esse é enorme!
O pai então disse: Assim é Deus, o tamanho vai depender da distância que você estiver dele.
Quanto mais perto você está dele, maior Ele será na sua vida! 

Amizade ou utilidade?


Muito interessante!!!!
Veja este vídeo  é uma reflexão sobre nossas vidas. 
Você tem amizades ou você é útil?
Clique no link abaixo e vai aparecer uma faixa azul escrita acesse o link. Clique nesse link na faixa azul
e logo se abrirá o vídeo.

https://www.youtube.com/watch?v=SPXaWPs9bAY


( Sueli Simas)

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Francisco em 2013



Papa Francisco - Festa do Nome de Maria


"Contemplar o sofrimento de Jesus é o único caminho para o perdão"
Durante a homilia em Santa Marta, papa Francisco exorta a imitar a "graça da humildade de Maria
Por Luca Marcolivio
ROMA, 12 de Setembro de 2013 (Zenit.org) - O perdão cristão é exercitado contemplando a paixão e humanidade de Jesus, imitando o comportamento de sua mãe. A partir disso, o Papa Francisco articulou sua homilia durante a missa desta manhã em Santa Marta, na festa do Santo Nome de Maria.
A liturgia de hoje, afirmou o Papa, já foi chamada de "doce nome de Maria", mas também hoje, embora com um nome diferente", permanece a doçura do seu nome”.
A doçura de Maria, continuou o Santo Padre, é necessária para "entender essas coisas que Jesus nos pede", ou seja, “amai os vossos inimigos, fazei o bem, emprestai sem esperar nada”. Todas as "coisa fortes" que Maria também viveu com a "graça da mansidão" e "a graça da humildade".
As mesmas virtudes são invocadas por São Paulo na primeira leitura (Col 3,12-17) de hoje, quando o apóstolo dos gentios fala de "sentimentos de ternura, bondade, humildade, mansidão". Uma disposição deste tipo não só é longe de ser óbvia, mas é impossível alcançá-la "apenas com o nosso esforço; somente a "graça" pode nos ajudar neste processo.
Esta graça passa pelo "pensar em Jesus somente " ou através de sua contemplação: se com o coração e a mente nos unimos a Ele, que venceu a morte, o pecado, o diabo", será possível conseguir o que nos pede Jesus e, da mesma maneira, São Paulo.
Nosso esforço será o de "pensar sobre o seu silêncio manso" e Jesus "fará tudo o que falta". A vida do homem está escondida "em Deus com Cristo". Não há outro caminho fora da "contemplação da humanidade de Jesus, da humanidade sofredora", continuou o Papa.
Contemplar o sofrimento de Jesus é o único caminho possível para sermos "bons cristãos”, para "não odiar o próximo", para “não falar contra o próximo", concluiu.
 

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Uma pergunta verdadeira...

 
                                     
Um garoto perguntou ao pai:

Qual o tamanho de Deus?

Então ao olhar para o céu o pai avistou um avião e perguntou ao filho: Que tamanho tem aquele avião?
O menino disse:

Pequeno, quase não dá para ver.
Então o pai o levou a um aeroporto e ao chegar próximo de um avião perguntou:

E agora, qual o tamanho desse? O menino respondeu: Nossa pai, esse é enorme!
O pai então disse: Assim é Deus, o tamanho vai depender da distância que você estiver dele.

Quanto mais perto você está dele, maior Ele será na sua vida! 

                                                   (Indicação: Marisia Cavalcanti)



 

terça-feira, 24 de abril de 2012


Religião ou espiritualidade?      

  Dentro da instituição, os outros jogadores participaram da doação dos 600 ovos, entre eles, Felipe (22a), Edu Dracena (29a), Arouca (23a), Pará (24a) e Wesley (22a), que conversaram e brincaram com as crianças.
       Eis que o escritor, conferencista e Pastor (com P maiúsculo) ED RENÉ KIVITZ, da Igreja Batista de Água Branca (São Paulo), fez uma análise profunda sobre o ocorrido e escreveu o texto "No Brasil, futebol é religião", que abaixo tenho o prazer de compartilhar.
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No Brasil, futebol é religião por Ed Rene Kivitz


       Os meninos da Vila pisaram na bola. Mas prefiro sair em sua defesa.
Eles não erraram sozinhos. Fizeram a cabeça deles. O mundo religioso é mestre em fazer a cabeça dos outros. Por isso, cada vez mais me convenço que o Cristianismo implica a superação da religião, e cada vez mais me dedico a pensar nas categorias da espiritualidade, em detrimento das categorias da religião.
     A religião está baseada nos ritos, dogmas e credos, tabus e códigos morais de cada tradição de fé. 
A espiritualidade está fundamentada nos conteúdos universais de todas e cada uma das tradições de fé.
       Quando você começa a discutir quem vai para céu e quem vai para o inferno; ou se Deus é a favor ou contra à prática do homossexualismo; ou mesmo se você tem que subir uma escada de joelhos ou dar o dízimo na igreja para alcançar o favor de Deus, você está discutindo religião. Quando você começa a discutir se o correto é a reencarnação ou a ressurreição, a teoria de Darwin ou a narrativa do Gênesis, e se o livro certo é a Bíblia ou o Corão, você está discutindo religião. Quando você fica perguntando se a instituição social é espírita kardecista, evangélica, ou católica, você está discutindo religião.
      O problema é que toda vez que você discute religião você afasta as pessoas umas das outras, promove o sectarismo e a
intolerância. A religião coloca de um lado os adoradores de Allá, de outro os adoradores de Yahweh, e de outro os adoradores de Jesus. Isso sem falar nos adoradores de Shiva, de Krishna e devotos do Buda, e por aí vai. 
E cada grupo de adoradores deseja a extinção dos outros, ou pela conversão à sua religião, o que faz com que os outros deixem de existir enquanto outros e se tornem iguais a nós, ou pelo extermínio através do assassinato em nome de Deus, ou melhor, em nome de um deus, com d minúsculo, isto é, um ídolo que pretende se passar por Deus.
    Mas, quando você concentra sua atenção e ação, sua práxis, em valores como reconciliação, perdão, misericórdia, compaixão, solidariedade, amor e caridade, você está no horizonte da espiritualidade, comum a todas as tradições religiosas. E quando você está com o coração cheio
de espiritualidade, e não de religião, você promove a justiça e a paz.
Os valores espirituais agregam pessoas, aproxima os diferentes, faz com que os discordantes no mundo das crenças se deem as mãos no mundo da busca de
superação do sofrimento humano, que a todos nós humilha e iguala, independentemente de raça, gênero, e inclusive religião.
       Em síntese, quando você vive no mundo da religião, você fica no ônibus. Quando você vive no mundo da espiritualidade que a sua religião ensina ou pelo menos deveria ensinar, você desce do ônibus e dá um ovo de páscoa para uma criança que sofre a tragédia e miséria de uma paralisia mental.


Ed René Kivitz, cristão, pastor evangélico, e santista desde pequenininho

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Sonata ao Luar

                            História narrada pelo músico Henrique Baldovino:


Quem de nós não teve um momento de extrema dor?
Quem nunca sentiu, em algum momento da vida, vontade de desistir?
Quem ainda não se sentiu só, extremamente só, e teve a sensação de ter perdido o endereço da esperança?
Nem mesmo as pessoas famosas, ricas, importantes, estão isentas de terem seus momentos de solidão e de profunda amargura...
Foi o que ocorreu com um dos mais reconhecidos compositores de todos os tempos, chamado Ludwig Van Beethoven, que nasceu no ano de 1770, em Bonn, na Alemanha, e faleceu em 1827, em Viena, na Áustria...
Beethoven vivia um desses dias tristes, sem brilho e sem luz. Estava muito abatido pelo falecimento de um príncipe da Alemanha, que era como um pai para ele...
O jovem compositor sofria de grande carência afetiva. O pai era um alcoólatra contumaz e o agredia fisicamente. Faleceu na rua por causa do alcoolismo...
Sua mãe morreu muito jovem. Seu irmão biológico nunca o ajudou em nada e, some-se a tudo isto, o fato de sua doença agravar-se. Sintomas de surdez começavam a perturbá-lo, ao ponto de deixá-lo nervoso e irritado...
Beethoven somente podia escutar usando uma espécie de trombone acústico no ouvido. Ele carregava sempre consigo uma tábua ou um caderno, para que as pessoas escrevessem suas idéias e pudessem se comunicar, mas elas não tinham paciência para isto, nem para ler seus lábios...
Notando que ninguém o entendia, nem o queriam ajudar, Beethoven se retraiu e se isolou. Por isso conquistou a fama de misantropo...
Foi por todas essas razões, que o compositor caiu em profunda depressão. Chegou a redigir um testamento, dizendo que iria se suicidar...
Mas como nenhum filho de Deus está esquecido, vem a ajuda espiritual, através de uma moça cega, que morava na mesma pensão pobre, para onde Beethoven havia se mudado e lhe fala quase gritando:
“Eu daria tudo para enxergar uma Noite de Luar”

Ao ouvi-la, Beethoven se emociona e vai às lágrimas. Afinal, ele podia ver! Ele podia escrever sua arte nas pautas...
A vontade de viver volta-lhe renovada e ele compõe uma das músicas mais  belas da humanidade: “Sonata ao Luar”
No seu tema, a melodia imita os passos vagarosos de algumas pessoas, possivelmente, os dele e os dos outros, que levavam o caixão mortuário do príncipe, seu protetor...
Olhando para o céu prateado de luar, e lembrando da moça cega, como a perguntar o porquê da morte daquele mecenas tão querido, ele se deixa mergulhar num momento de profunda meditação transcendental...
Alguns estudiosos de música dizem que as três notas que se repetem, insistentemente, no tema principal do 1º movimento da Sonata, são as três letras da palavra “por quê ”? ou outra palavra sinônima, em alemão...
Anos depois de ter superado o sofrimento, viria o incomparável Hino à Alegria, da 9ª sinfonia, que coroa a missão desse notável compositor, já totalmente surdo.Hino à Alegria expressa a sua gratidão à vida e a Deus, por não haver se suicidado...
Tudo graças àquela moça cega, que lhe inspirou o desejo de traduzir, em notas musicais, uma noite de luar...
Usando sua sensibilidade, Beethoven retratou, através da melodia, a beleza de uma noite banhada pelas claridades da lua, para alguém que não podia ver com os olhos físicos.

domingo, 24 de abril de 2011

Frei Betto: APENAS OBSERVANDO...





Ao viajar pelo Oriente, mantive contatos com monges do Tibete, da Mongólia, do  Japão e da China. Eram homens serenos, comedidos, recolhidos e em paz nos seus mantos cor de açafrão. 
        Outro dia, eu observava o movimento do aeroporto de São Paulo: a sala de espera cheia de executivos com telefones celulares, preocupados, ansiosos, geralmente comendo mais do que deviam.

 
        Com certeza, já haviam tomado café da manhã em casa, mas como a companhia aérea oferecia um outro café, todos comiam vorazmente. Aquilo me fez refletir: "Qual dos dois modelos produz felicidade?"
        Estamos construindo super-homens e super  mulheres, totalmente equipados, mas emocionalmente  infantilizados.

        Uma progressista cidade do interior de São Paulo tinha, em 1960, seis livrarias e uma academia de ginástica; hoje, tem sessenta academias de ginástica e três livrarias!

 
        Não tenho nada contra malhar o corpo, mas me preocupo com a desproporção em relação à malhação do espírito.

 
        Acho ótimo, vamos todos morrer esbeltos: "Como estava o defunto?". "Olha, uma maravilha, não tinha uma celulite!"
        A publicidade não consegue vender felicidade, então passa a ilusão de que felicidade é o resultado da soma de prazeres: "Se tomar este refrigerante, vestir este  tênis,  usar esta camisa, comprar este carro,você chega lá!"

        O grande desafio é começar a ver o quanto é bom ser livre de todo o condicionamento .         Há uma lógica religiosa no consumismo pós-moderno. Na Idade Média, as cidades adquiriam status construindo uma catedral; hoje, constrói-se um shopping-center. É curioso: a maioria dos shoppings-centers tem linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas; neles não se pode ir de qualquer maneira, é preciso vestir roupa de missa de domingo. E ali dentro sente-se uma sensação paradisíaca: não há mendigos, crianças de rua, sujeira pelas calçadas...

 
        Entra-se naqueles claustros ao som do gregoriano pós-moderno, aquela musiquinha de esperar dentista.

 
        Observam-se os vários nichos, todas aquelas capelas com os veneráveis objetos de consumo, acolitados por belas sacerdotisas.

 
        Quem pode comprar à vista, sente-se no reino dos céus. Deve-se passar cheque pré-datado, pagar a crédito,  entrar no cheque especial, sente-se no purgatório. Mas se não pode comprar, certamente vai se sentir no inferno... Felizmente, terminam todos na eucaristia pós-moderna, irmanados na mesma mesa, com o mesmo suco e o mesmo hambúrguer do Mc Donald...

 
        Costumo advertir os balconistas que me cercam à porta das lojas:  "Estou apenas fazendo um passeio socrático". Diante de seus olhares espantados, explico: "Sócrates, filósofo grego, também gostava de descansar a cabeça percorrendo o centro comercial de Atenas. Quando vendedores como vocês o assediavam, ele respondia: "Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser feliz !" 

          FREI BETTO
( Frei Betto é escritor, frade dominicano e assessor de movimentos sociais )

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Acima da Vaidade humana, a Decência!!!




Precisamos de mais gente assim...
Bispo recusa comenda
Bispo recusa comenda e impõe constrangimento ao Senado Federal.
Num plenário esvaziado, apenas com alguns parlamentares, parentes e amigos do homenageado, o bispo cearense de Limoeiro do Norte, dom Manuel Edmilson Cruz impôs um espetacular constrangimento ao Senado Federal, ontem.
Dom Manuel chegou a receber a placa de referência da Comenda dos Direitos Humanos Dom Hélder Câmara, das mãos do senador Inácio Arruda (PCdoB/CE). Mas, ao discursar, ele recusou a homenagem  em protesto ao reajuste de 61,8% concedidos pelos próprios deputados e senadores aos seus salários.
“A comenda hoje outorgada não representa a pessoa do cearense maior que foi dom Hélder Câmara. Desfigura-a, porém. De seguro, sem ressentimentos e agindo por amor e com respeito a todos os senhores e senhoras, pelos quais oro todos os dias, só me resta uma atitude: recusá-la”.
O público aplaudiu a decisão. O bispo destacou que a realidade da população mais carente, obrigada a enfrentar filas nos hospitais da rede pública, contrasta com a confortável situação salarial dos parlamentares. E acrescentou que o aumento “é um atentado, uma afronta ao povo brasileiro, ao cidadão contribuinte para bem de todos com o suor de seu rosto e a dignidade de seu trabalho”.
                                                                                                    Parabens Dom Manuel!!!!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

O livro da capa preta...

  Um senhor de 70 anos viajava de trem, tendo ao seu lado um jovem universitário,
que lia o seu livro de ciências .
O senhor, por sua vez, lia um livro de capa preta. Foi quando o jovem percebeu que se tratava da Bíblia e estava aberta no livro de Marcos.
Sem muita cerimônia o jovem interrompeu a leitura do velho e perguntou:
-           O senhor ainda acredita neste livro cheio de fábulas e crendices?
-           Sim, mas não é um livro de crendices. É a Palavra de Deus. Estou errado?
Respondeu o jovem:
- Mas é claro que está ! Creio que o senhor deveria estudar a Historia Universal.
Veria que a Revolução Francesa, ocorrida há mais de 100 anos, mostrou a miopia da religião.
Somente pessoas sem cultura ainda crêem que Deus tenha criado o mundo em seis dias.    
O senhor deveria conhecer um pouco mais sobre o que os nossos cientistas pensam  e dizem sobre tudo isso.
-           É mesmo? Disse o senhor.
-           E o que pensam e dizem os nossos cientistas sobre a Bíblia?
-          - Bem, respondeu o universitário, como vou descer na próxima estação, falta-me tempo agora, mas deixe o seu cartão que lhe enviarei o material pelo correio com a máxima urgência .
-          O velho então, cuidadosamente, abriu o bolso interno do paletó e deu o seu cartão ao universitário.
-          Quando o jovem leu o que estava escrito, saiu cabisbaixo sentindo-se pior que uma ameba.
-          No cartão estava escrito:       
-          Professor Doutor Louis Pasteur, Diretor Geral do Instituto de Pesquisas Cientificas da Universidade Nacional da França.
-          “Um pouco de ciências nos afasta de Deus. Muito, nos aproxima“.
Fato verdadeiro, integrante da biografia ocorrido em 1892.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Deus existe?

Alemanha Início do século 20
Durante uma conferência com vários universitários, um professor da Universidade de Berlim...

…desafiou seus alunos com esta pergunta:
“Deus criou tudo o que existe?"
Um aluno respondeu valentemente:
 Sim, Ele criou…
O professor respondeu, “Se Deus criou tudo, então Deus fez o mal? Pois o mal existe, e partindo do preceito de que nossas obras são um reflexo de nós mesmos, então Deus é mau?"
O jovem ficou calado diante de tal resposta e o professor, feliz, se regozijava de ter provado mais uma vez que a fé era um mito.
Outro estudante levantou a mão e disse:
 Posso fazer uma pergunta, professor?
Lógico, foi a resposta do professor.
O jovem ficou de pé e perguntou: professor, o frio existe?
Que pergunta é essa? Lógico que existe, ou por acaso você nunca sentiu frio?
O rapaz respondeu:" De fato, senhor, o frio não existe. Segundo as leis da Física, o que consideramos frio, na realidade é a ausência de calor. Todo corpo ou objeto é suscetível de estudo quando possui ou transmite energia, o calor é o que faz com que este corpo tenha ou transmita energia.
O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor, todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe. Nós criamos essa definição para descrever como nos sentimos se não temos calor"
E, existe a escuridão?
Continuou o estudante.
O professor respondeu: Existe
O estudante respondeu:
 Novamente comete um erro, senhor,
a escuridão também não existe.
A escuridão na realidade é a ausência de luz“
A luz pode-se estudar,
 a escuridão não!
Até existe o prisma de Nichols
para decompor a luz branca nas
várias cores de que está composta,
 com suas diferentes longitudes de ondas.
 A escuridão não!
Um simples raio de luz atravessa as trevas e ilumina a superfície onde termina o raio de luz.
Como pode saber quão escuro está um espaço determinado? Com base na quantidade de luz presente nesse espaço, não é assim?
 Escuridão é uma definição que o homem desenvolveu para descrever o que acontece quando não há luz presente”
Finalmente, o jovem perguntou ao professor:
Senhor, o mal existe?
O professor respondeu: Claro que sim, lógico que existe, como disse desde o começo, vemos estupros, crimes e violência no mundo todo, essas coisas são do mal.
E o estudante respondeu:
O mal não existe, senhor, pelo menos não existe por si mesmo. O mal é simplesmente a ausência do bem, é o mesmo dos casos anteriores, o mal é uma definição que o homem criou para descrever a ausência de Deus.
Deus não criou o mal.
Não é como a fé ou como o amor, que existem como existem o calor e a luz.
O mal é o resultado da humanidade não ter Deus presente em seus corações.
É como acontece com o frio quando não há calor, ou a escuridão quando não há luz.
Por volta dos anos 1900, este jovem foi aplaudido de pé, e o professor apenas balançou a cabeça  permanecendo calado…
Imediatamente o diretor
dirigiu-se àquele jovem e perguntou
qual era seu nome? E ele respondeu:
ALBERT  EINSTEIN.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

O Anjo de Hamburgo

           Uma certa Aracy...

     Ela, uma paranaense de Rio Negro foi morar com uma tia na Alemanha, após a sua separação matrimonial.Por dominar o idioma alemão  e francês, fácil lhe foi conseguir uma nomeação para o consulado brasileiro em Hamburgo. Acabou sendo encarregada da seção de vistos.
  No ano de 1938, entrou em vigor, no Brasil a célebre Circular 1.127, que restringia a entrada de judeus no nosso país. É aí que se revela o coração humanitário de Aracy.Ela resolveu ignorar a circular que proibia a concessão de vistos a judeus.
    Por sua conta e riscos, à revelia das ordens do Itamaraty, continuou a preparar os processos de vistos a judeus. Como despachava com o Cônsul geral, ela colocava os vistos entre a papelada para as assinaturas. Quantas vidas terá salvo das garras nazistas! Quantos descendentes de judeus andarão pelo nosso país, na atualidade,desconhecedores de que devem a vida a essa extraordinária mulher?
  O cônsul adjunto à época, seu futuro marido, João Guimarães Rosa, não era responsável pelos vistos. Mas sabia o que ela fazia e a apoiava.
  Eles se conheceram em Hamburgo, na Alemanha às vésperas das segunda Guerra mundial. Ele, menino pobre, viu na carreira diplomática uma maneira de conhecer o mundo. Em 1938, prestou o concurso para o Itamaraty e foi nomeado cônsul adjunto na Alemanha.
  Em Jerusalém, Israel, no Museu do Holocausto, há uma placa em homenagem a essa excepcional brasileira. Fica no bosque que tem o nome de Jardim dos Justos entre as nações.

Quando homenageada em Jerusalém

  O nome dela consta na lista de 18 diplomatas que ajudaram a salvar judeus, durante a Segunda Guerra. Aracy de Carvalho Guimarães Rosa, é a única mulher. Mas seu denodo, sua coragem não pararam aí. Em 1985, em sua última viagem ao exterior, em Jerusalém, em Keren Kayemet  foi homenageada com o seu nome dado a um bosque, que ela mesmo inaugurou com um discurso. Em Washington também mais uma homenagem no Museu do Holocausto. No Brasil… Nada.
   Dona Aracy como era chamada, salvou judeus na Alemanha nazista, enfrentou as leis anti-semitas do Estado Novo, e ainda escondeu perseguidos políticos, como intelectuais, compositores, cantores e artistas, entre eles Geraldo Vandré, durante a ditadura militar brasileira. Enfrentou, portanto, nada menos que três regimes autoritários, conhecidos por sua violência inclemente.
   Reservada, Aracy enviuvou em 1967 e jamais voltou a se casar. Recusou-se a viver da gloria de ter sido a mulher de um dos maiores escritores de todos os tempos. Em verdade ela tem suas próprias realizações para celebrar. Em 2008 fez 100 anos. Pouco se recorda desse passado, cheio de coragem, aventura, determinação, romance, literatura e solidariedade.Mas sua história, e seus feitos merecem ser lidos por todos, ensinados nas escolas. Nossas crianças, os cidadãos do Brasil necessitam de tais modelos para os dias que vivemos. Aracy desafiou o nazismo, o Estado Novo de Getúlio Vargas e a ditadura militar dos anos 60.
   Uma mulher que merece nossas homenagens, uma heroína. Uma verdadeira cidadã do mundo.!
                                                       

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

O Bispo de todos...





 
Pequeno, franzino, transfigurava-se ao falar.Aos gestos das mãos acrescentava o brilho do olhar e a determinação e ênfase na voz,numa linguagem simples e accessível.
        Um fato que traduz bem quem era D. Hélder: aconteceu onde morava, nos fundos da sacristia de uma igreja em Recife, no bairro da Boa Vista. Alta madrugada, um barulho na porta e um homem se apresenta diante dele. D. Hélder o acolhe e o faz sentar sem saber o porquê de sua visita àquela hora tão tardia… O estranho fala, fala e de repente desabafa, chorando: “-Me mandaram aqui foi para lhe matar. Perdoe-me…” D. Hélder o abraça, o tranqüiliza e depois de lhe servir um lanche, chama um táxi (que do “Dom, como assim é chamado, nada cobra) o abençoa e o manda para casa…

Dom Helder chegou ao Recife no período da Ditadura Militar e militou em favor de perseguidos e presos políticos. Uma de suas principais causas era combater a fome, a miséria e a injustiça.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

O nº 16 670



                                


                  Era este o número de P.Maximiliano Kolbe, franciscano polonês aprisionado pela Gestapo em fevereiro de 1941 e levado para o campo de concentração de Auschwitz.
Em fins de julho desse ano, do bloco 14 em que ele se encontrava, fugiu um prisioneiro. Era costume que a punição fosse a condenação à morte de dez prisioneiros no “buncker “(prisão celular subterrânea) da fome”.
               Fritsch, o comandante, escolheu aqueles que deviam morrer:entre eles Franz Gajowniczek que casado e com filhos, começou a chorar. Nesse momento, todos viram, atônitos, um homem sair da fileira dos que tinham sido poupados da morte. Era o nº 16 670, que com passo decidido dirigiu-se ao comandante e pediu para morrer no lugar de Franz. O comandante, perplexo, perguntou quem era ele e o porquê daquele gesto, jamais visto num campo de prisioneiros.
    “-Sou um padre católico: Já sou velho e para nada mais sirvo. Ele tem mulher e filhos.”
              O comandante concordou. Tudo acertado, o sub-comandante cancelou o nº de Franz e escreveu o de frei Kolbe: 16 670. Até então, nenhum homem rebaixado ao nível de simples unidade quantitativa ofereceu tantos títulos de honra ao triunfo da qualidade…
             Era o dia 14 de agosto de 1941. Após 21 dias de lenta agonia na fome e na sêde, havia ainda no “bunker” 4 sobreviventes. Só o padre Kolbe se mantinha lúcido, sentado num canto em profunda oração. “-Estendeu ele mesmo o braço para a injeção mortal que o médico aplicou, depois de rezar pela ultima vez a Ave Maria” – testemunha mais tarde, Bruno Borgowiec, prisioneiro polonês utilizado como coveiro do“bunker"

         Quando morreu em Auschwitz, padre Kolbe tinha 47 anos.

         Trinta e cinco anos mais tarde, Franz Gajowniczek, salvo por Kolbe, assistiu em Roma a sua beatificação.
         Foi canonizado em 10 de outubro de 1982, como um “Santo do nosso tempo”.
        As obras fundadas pelo padre Kolbe, continuam mais vivas que nunca e espalhadas pelo mundo inteiro.
      "Conquistar o mundo inteiro, todas as almas, para Cristo, pela Imaculada, usando todos os meios lícitos, todas as descobertas tecnológicas, especialmente no âmbito das comunicações".
       Era o ideal do Padre Kolbe, o”Cavaleiro da Imaculada”.